Dia da TRIAGEM: Hospital Erasto Gaertner

 
Foi um bocado estranho lá no hospital, sendo enfermeira, sei como funciona um hospital do câncer. A qualidade dos pacientes... enfim. Mas é tão diferente quando você é o paciente. Chegando lá, eu e mais umas 40 pessoas fomos classificadas como "caso novo" e fomos encaminhados para uma sala, para um "acolhimento", onde psicólogos e assistentes sociais, fizeram uma apresentação do Hospital e alguns esclarecimentos sobre direitos que o portador de câncer tem.
Bem passei pela trigem e fui classificada como caso provável, saí de lá com uma carteirinha branca, se depois da consulta com o mastologista fosse dar continuidade nos processos, receberia uma carteirinha amarela, esta sim a definitiva, para tratamento e acompanhamentos posteriores.
Saí de lá com retorno marcado para consulta especializada com mastologista, 15 dias após.
15 dias depois, voltei à Curitiba, desta vez fui acompanhada da minha grande amiga Márcia, amiga de infância, faziam 18 anos que não nos víamos; passei por consulta e saí de lá com encaminhamentos para exames "pré-operatórios" e avaliação cardiológica para a realização da biópsia... e com a carteirinha amarela. Agora estava "fichada" no hospital do câncer.
 
 
No dia marcado fui novamente pra Curitiba, fiz exames laboratoriais, um eletrocardiograma e passei por consulta com um cardiologista, que me avaliou e disse que estava apta para o procedimento, a "core biopsy".
Fui embora com a data da biópsia marcada para o dia 21/11.